Pular para o conteúdo principal

O LUGAR SANTÍSSIMO

Êxodo 26.31-34; Hebreus 9.3, 4; Êxodo 4034

Introdução
Chegamos ao Lugar Santíssimo, a razão da existência do Tabernáculo. Neste lugar o elemento humano se encontrava com Deus, através da entrada uma vez por ano do Sumo Sacerdote para fazer expiação pelos pecados.

1. O VÉU – (Ex 26.31-37; 36.35; 2 Cr 3.14)
Era uma cortina resultante de um trabalho habilidoso, feita de linho branco entrelaçado com tecidos na cor azul, vermelho e roxo, com figuras de querubins. Separando o lugar santo do Santíssimo,o véu estava pendurado em quatro pilares de madeira de cetim revestidos de ouro, sustentados por bases de prata que, com já vimos, apontam para:
1.1. Tipo de Jesus e sua carne
Em Hebreus 10.20 aprendemos que o véu se refere à sua carne e à sua vida na terra, e as cores seguem o padrão já estudado que representam o Filho de Deus (azul), o Filho do Homem (vermelho) e o Emanuel, Deus conosco (roxo).
1.2. O véu rasgado
Simultaneamente com a morte de Cristo no Calvário, aconteceu esse divino rasgar do véu (Mt 27.51).
1.2.1. Divinamente rasgado
Fora do alcance do homem, o véu foi rasgado em duas metades, de cima para baixo (Mc 15.38).

2. A ARCA DA ALIANÇA – (Ex 25.10-22;37.1-9)
A arca era o coração do santuário. O Tabernáculo sem a arca seria como um corpo sem alma ou uma Igreja sem Cristo.
2.1. Madeira de cetim
Essa madeira era nativa do deserto. Deus escolheu uma madeira comum na região em que o Tabernáculo foi construído e facilmente acessível.
2.2. Madeira coberta de ouro
Tipo da Divindade. Algum temp caminhando e Jesus experimentou a sede e aguardava os seus discípulos que tinham ido comprar comida. Mas quando viu a necessidade da mulher samaritana, foi a Divindade que disse: “a água que eu lhe der se fará nele uma fonte d’água que salte para a vida eterna” (Jo 4.14).

3. AS DUAS TÁBUAS DE PEDRA – (Êx 19; 20.1-7; Mt 22.36-40)
Dentro da Arca estavam depositadas as duas tábuas de pedra com a Lei Moral dada por Deus a Moisés no Sinai, com os dez mandamentos. Israel também recebeu a Lei Civil (Êx caps 21 a 33), (Dt 31.24-26), e a Lei Cerimonial, (Êx 25.1-40), que ordenava a vida religiosa do povo.
3.1. A lei e as tábuas quebradas
As primeiras tábuas de pedra cunhadas por Deus foram quebradas por Moisés quando Desceu do monte e viu que o povo adorava a imagem de um bezerro de ouro.
3.2. As obrigações do homem para com Deus – (Êx 20.1-11)
Estavam expressas nos quatro primeiros mandamentos:
3.3. As obrigações do homem para com o homem – (Êx 20.12-17)
Estavam patentes nos seis últimos mandamentos:
3.4. O tema da lei
É muito vasto, e vamos apenas resumir alguns tópicos principais com as citações bíblicas do Novo Testamento. Enquanto a lei antiga disse “FAÇA E VIVA” a lei da graça diz “VIVA E FAÇA”.

4. O POTE DE OURO DO MANÁ – (Êx 16.11-31); Nm 11.1-9)
O maná é um tipo sublime de Jesus, “O Pão da Vida” (Jo 6.48). O mundo ainda observa Cristo e a Palavra de Deus, e pergunta: “O que é isso?” Mas o verdadeiro crente pode usar a palavra no sentido caldeu e responder: “Isso é uma porção”, e sobre o próprio Cristo “Ele é uma porção”. Deus mandou que colocasse um pote com maná em sua presença, com testemunho, dentro da Arca da Aliança (Êx 16.33, 34).
4.1. Jesus se apresenta como o nosso maná
Os efeitos do maná como alimentação são encontrados em Jesus Cristo:
4.2. Aspecto do maná
O maná caía como uma geada a cada manhã (Êx 16.12), e sua qualidade tipifica o caráter de Cristo:
4.3. O Pão da Vida
Cristo mostrou Sr o grande antítipo do maná em João cap. 6. Os judeus já tinham dado a Moisés o crédito de suprir seus antepassados com o maná no deserto, então Jeus deu o grande ensinamento sobre o alimento que nos nutre para a vida eterna.

5. A VARA DE ARÃO QUE FLORESCEU – (Nm caps 16 e 17)
O motivo de esta peça ter sido colocada como testemunho dentro da arca foi consequência da rebelião provocada por Corá, Data e Abirão, os quais inflamaram duzentos e cinqüenta dos principais homens de Israel conta Moisés e Arão.
5.1. O juízo de Deus
Deus então enviou juízo e a terra engoliu os lideres e suas famílias. Os duzentos e cinqüenta que também se julgavam sacerdotes foram então desafiados a trazer os seus incensários para oferecer fogo ao Senhor. Mas este foi um fogo estranho, e o Senhor os queimou a todos.
5.2. Um sinal para o sacerdócio escolhido
Deus então deu ao povo mais um sinal sobre a escolha do sacerdócio de Arão. Os doze representantes das tribos de Judá trouxeram varas com seus nomes escritos nelas, e Moisés deixou-as dormir no Tabernáculo. No outro dia somente uma vara havia florecido, a de Arão, da tribo de Levi, e apresentava brotos (vida), flores (beleza) e fruto de amêndoas (fertilidade e utilidade). Assim ficou clara a chamada de Arão.
5.3. Arão, o escolhido de Deus para Israel
5.4. Cristo, o Escolhido de Deus para o mundo
5.5. Os crentes escolhidos por Deus para os perdidos

6. O PROPICIÁTÓRIO
Fechando a arca existia um bloco de ouro maciço chamado Propiciatório, palavra derivada do hebraico KAPPORETH, que significa “coberta”.
6.1. Cobrindo a lei
Essa peça cobria a lei que havia sido depositado dentro da arca.
6.2. O sangue da propiciação
Na base desta peça era espargida (borrifada) com sangue para expiação dos pecados do povo uma vez por ano.
6.3. Os querubins da glória – (Hb 9.5)
Havia dois querubins de ouro batido, formando uma peça única com o Propiciatório, um voltado para o outro de cada extremidade, com suas asas de proteção estendidas para frente, cobrindo o Propiciatório.
6.4. A glória Sheknah – (Lv 16.2; Êx 40.34)
A palavra Sheknah não aparece na Bíblia de versão portuguesa por ser uma palavra hebraica. Deus fez sua habitação na nuvem de glória (Sheknah) que pairava sobre o Propiciatório, e ali Ele se encontrava com Israel e falava com Moisés.

CONCLUSÃO
Em razão de limitação de espaço, não tratamos sobre a organização das tribos em volta do Tabernáculo, quando estacionado, e o transporte das peças pelas tribos de Levi. Também não tratamos das jornadas da arca depois da entrada na Terra Prometida, nem das belezas do Templo de Salomão.

Fonte de pesquisa: Revista Escola Dominical – Tipos e Figuras – Editora Central Gospel.

Pb Jair Cardoso
Prodígios

Comentários

Postar um comentário

Postagens mais visitadas deste blog

O PÁTIO DO TABERNÁCULO

Êx 27.9-11, 16; 27.1; 30.18 O Tabernáculo, também chamado de Casa de Deus (1 Cr 9.13; 22.1), Tenda da Congregação (Êx 27.21) e Tabernáculo do Testemunho (Nm 1.50), foi local temporário para habitação de Deus entre os filhos de Israel, um tipo de construção levantada ao fundo de um pátio também chamado de átrio, separado do acampamento por um conjunto de cortinas feitas de linho branco torcido ou trançado. 1. MATERIAIS E OBJETOS DO PÁTIO – (Êx 27.9-19 )   Os diversos materiais empregados na construção foram trazidos do Egito e doados pelo povo numa grande oferta alçada por Jeová em pleno deserto (Êx 25.1-7) 1.2. Os contrutores Fo necessário o emprego de mão de obra especializada de tecelões, moldadores, ferreiros, joalheiros, bordadores, carpinteiros, lenhadores, desenhistas, entalhadores e outros. 2. A CORTINA DE LINHO FINO – (Êx 38.9-20) Entre o pátio e o acampamento havia uma barreira feita por cortinas de linho retorcido sustentadas por uma fundação feita com 60 colunas d

O LONGO DIA DE JOSUÉ

            Josué ao perceber que o dia natural, isto é, o período em que há luz, não lhe daria tempo para vencer os amorreus, no seu zelo, pediu ao Senhor que lhe desse condições para cumprir a sua missão e Deus respondeu, prolongando o dia. Josué tinha fé, pois Deus já lhe prometera a vitória, Js 10.8. A ciência astronômica já provou que esse dia foi acrescido de 23 horas e 20 minutos. A Bíblia diz “ quase um dia”.             A ciência tem provado pela astronomia que houve um dia perdido, isto é, um dia de atraso no andar do tempo. Convém salientar que a duração dos dias, meses, anos e estações não é invenção humana; vem do movimento dos astros do nosso sistema solar, obedecendo as leis fixas da mecânica celeste. Por exemplo: “a duração de um ano solar é de 365 dias e ¼. Esta fórmula não se acha primariamente nos livros; está escrito nos céus, isto é, na mecânica celeste que rege os astros. O dia solar, por exemplo, é o espaço em horas e minutos que a terra faz uma revolução